segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Alcorão Sagrado

O Alcorão é um registro das palavras reveladas por Deus por intermédio do anjo Gabriel ao Profeta Muhammad (Que a paz de Deus esteja sobre ele). Foi memorizado por ele e então ditado aos seus companheiros, e registrado e memorizado pelos seus escribas durante a sua vida.
A palavra “Qur’an” significa “recitação” ou “leitura por excelência”, o Alcorão é composto por 114 Surah, das quais nenhuma palavra foi alterada no decorrer dos séculos. Cada Surah recebe um título e numeração e são compostas de “Ayats” que significa literalmente “Sinais de Deus”. As Surah são ordenadas no Alcorão conforme sua extensão, sendo as maiores no início do livro e as menores no final.   Consta que os Primeiros Alcorões escritos no mundo estão em três diferentes museus, sendo destes um no Iraque, outro no Cairo e o último no Uzbesquistão. Na visão islâmica, esta é a maior prova de que o Alcorão nunca foi modificado em sua existência.
O Nobre Livro descreve as origens do Universo, o Homem e as suas relações entre si e o Criador. Define leis para a sociedade, moralidade, economia e muitos outros assuntos. Foi escrito com o intuito de ser recitado e memorizado. Ele discute Deus, os seus nomes e atributos, crentes e suas virtudes, e o destino dos não-crentes (kuffar); até mesmo temas de ciência (vídeo abaixo). Os muçulmanos não seguem apenas as leis do Alcorão, eles também seguem os exemplos do profeta, o que é conhecido como a Sunnah e a interpretação do Corão contida nos ensinamentos do profeta, conhecida como hadith.
Aos muçulmanos é ensinado que Deus lhes enviou outros livros. Para além do Alcorão, os outros são o livro de Ibrahim (que se perdeu), a lei de Moisés (a Torá), os Salmos de Davi (o Zabûr) e o evangelho de Jesus (o Injil). O Alcorão descreve cristãos e judeus como "povos do Livro" (ahl al Kitâb).
Os ensinamentos do Islam englobam muitas das mesmas personagens do judaísmo e do cristianismo. Personagens bíblicas bem conhecidas como Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, Maria (a mãe de Jesus) e João Batista são mencionados no Alcorão como profetas do Islam. Entretanto, os muçulmanos constantemente se referem a eles pelos  nomes em língua árabe, o que pode criar uma má interpretação, levando alguns a pensarem  que se trata de pessoas diferentes (exemplos: Allah para Deus, Iblis para Diabo, Ibrahim para Abraão, etc).
É interessante alguns comentários  a respeito deste magnífico livro, como o do poeta alemão Goethe
“A pessoa que lê o Alcorão sente, primeiro, o peso das expressões corânicas. Porém, gradativamente, passa a sentir uma atração muito forte. Ao se aprofundar nele, é atraído voluntariamente pela sua beleza mágica”. 

Em outro momento, o grande nome da literatura germânica mencionou:
“Por longos anos, os eclesiásticos nos afastaram da compreensão das verdades corânicas  sagradas e da grandeza do profeta Mohammad. Porém, toda vez que percorremos o caminho da compreensão, afasta-se da nossa vista o véu da ignorância e do fanatismo abominável. Em breve esse livro ímpar chamará a atenção do mundo, tornando-se o eixo do pensamento da humanidade.” Ele acrescentou  ainda: 
“Estávamos rejeitando o Alcorão, mas este livro chamou a nossa atenção e provocou nossa dúvida, tornando nos submissos ao que ele apresenta em termos de fabulosos princípios e regras práticas”.    

A Doutora Laura Valieri, professora na Universidade de Nápoles, no livro em que apresenta o Islam, comentou:
“O Livro celestial do Islam é um modelo de milagre...(O Alcorão). Um livro impossível de ser imitado. Seu estilo é inigualável. A influência deixada por ele no espírito humano deriva de sua distinção e sublimidade. Como é possível que este livro milagroso seja de autoria de Mohammad, sendo ele um analfabeto? Achamos que este livro é um tesouro de conhecimento que supera a capacidade de muitas pessoas inteligentes, os maiores filósofos, os maiores políticos e jurisprudentes. Por isso, é impossível considerar o Alcorão como uma obra de um ser humano, mesmo que com conhecimento e sabedoria.”

 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Terrorismo no Brasil?

Olá, Que a paz de Deus esteja com todos!!
Após uma onda de ataques e mentiras disseminadas na mídia e por alguns que acham que conhecem a religião, baseando se no que apenas ouviram dizer, resolvi escrever um pouco para esclarecer algumas colocações que lamentavelmente a meu ver, muitas pessoas se deixam levar pelo que assistem ou leem, sem ao menos terem o trabalho de pesquisar a verdade. Certos meios de comunicação associam o Islam com as piores atrocidades, sobretudo com o ‘terrorismo’. Palavra que provêm de ‘terror’, que significa medo, assustar. Dessa forma, terrorismo é uma agressão praticada por indivíduos, grupos ou países, cometida contra o homem na base de sua religião, contra a sua vida, propriedade, honra, etc. Entretanto, isso inclui criar diversos tipos de medo, ameaça e matança sem razão (exemplo na forma de guerra) e todas as outras ações em que se recorre ao uso da violência, com o objetivo de aterrorizar as pessoas, assustá-las ou expor as suas vidas, segurança, liberdade, etc. O ato de incitar o terror nos corações de civis indefesos, a destruição desenfreada de prédios e propriedades, o bombardeio e a mutilação de homens, mulheres e crianças inocentes são todos atos proibidos e detestáveis de acordo com o Islam e os muçulmanos. Os muçulmanos seguem uma religião de paz, misericórdia e perdão, e a ampla maioria não tem nada a ver com os eventos violentos que alguns relacionaram à religião. Se um muçulmano cometer um ato de terrorismo, essa pessoa seria culpada de violar as leis de Deus, pois o Islam não permite o terrorismo. No Alcorão Sagrado, Ele disse:


“ Não pratiqueis agressão, porque Deus não estima os agressores.” (2:90)


“Ó fiéis, sede firmes em observardes a justiça.” (4:135)


“...quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade.” (5:32)

Na prática, o papel dos meios de comunicação, como o próprio nome diz, deveria ser o de comunicar, esclarecer, possibilitar o acesso à informação, mas o que se nota é a desinformação, a manutenção de conceitos errôneos, a continuidade da onda de ataques  desqualificados, justamente no Brasil, um país conhecido por acolher todos os povos, culturas e religiões, que prevê em sua Constituição o direito à liberdade religiosa em um Brasil considerado ‘democrático’.
Escrevo as palavras de nosso irmão Mohamad Ziad que ao tratar deste assunto menciona: Se nós, muçulmanos, pudéssemos dizer algo seria: “Não acreditem em uma mídia que atende interesses desconhecidos, que está promovendo diferenças ao invés de ressaltar as semelhanças, uma mídia que consegue credibilidade e audiência ridicularizando e expondo pessoas. Não acreditem até verem com seus próprios olhos! Conheçam o Islam, entendam logicamente os preceitos da religião e então tirem suas conclusões. As mesquitas estão abertas para a propagação do conhecimento!

A mídia brasileira não está desempenhando adequadamente o seu papel, pois não tem dado sequer a possibilidade de direito de resposta e de defesa aos que covardemente vem sendo ridicularizados e estereotipados: os muçulmanos! É deplorável perceber que os nossos direitos ainda não são considerados, que esquecem que pagamos nossos impostos, vivemos de acordo com a lei e contribuímos não só com a sociedade, mas também com a economia do país.
Como brasileiros e muçulmanos, não queremos vender novelas, programas de televisão e muito menos capas de revistas. O que queremos é simplesmente o nosso direito constitucional de ir e vir, de poder expressar a nossa opinião e de sermos respeitados.
Não é só o terrorismo físico que deve ser proibido, mas também o terrorismo intelectual. O ataque frequente  contra o Islam é na verdade, um terrorismo intelectual e ideológico. Sem fundamento sólido, com acusações falsas e preconceituosas, e é claramente direcionado para a difamação do Islam e de seus praticantes. Esse ataque provoca um conceito ilógico e sem base, mas mesmo com todas essas acusações e agressões ao povo muçulmano, porque será que milhões de pessoas ao redor do mundo aceitaram a religião islâmica como um modo de vida?

Conheça, antes de julgar!


Na paz e benção de Deus,
Salam Aleikum, 

terça-feira, 12 de abril de 2011

O homem ideal

O homem ideal não amedronta você, mas dá a segurança de seus braços,
O homem ideal não caminha em qualquer direção, mas ao seu lado,
O homem ideal não discute assuntos banais, mas sorri desmoronando qualquer desavença,
O homem ideal não conquista várias mulheres ao mesmo tempo, mas só você...só você e várias vezes,
O homem ideal não faz você chorar, ainda que em segredo você tente,  não consegue...
O homem ideal não possui somente discursos, mas palavras no olhar,
O homem ideal não enxerga o que está nos meros olhos, mas o que está em sua alma.   
Maisah Neves 

Mafalda Minnozzi




Show da cantora italiana em 01/04/2011 em Americana-SP

Pela escassez de talentos atualmente, poucas pessoas no meio musical me atraíram tanta a atenção quanto Mafalda Minnozzi. Ela é portadora de uma luz incomum. Bela, humilde e possuidora de valores tão difíceis de serem encontrados. A cantora deu uma pausa no show para lembrar a situação no mundo árabe, sobre a queda dos ditadores, especialmente na Líbia e pediu tolerância aos países europeus que ao contrário de recebê-los, estavam os deportando. Além disso, contou sobre a primeira vez que conheceu Gizelda (que belissimamente representou as mulheres de Americana no palco) Foi um momento de emoção, comovente, pois estava ali uma pessoa que sentiu profundamente o fulgor Mafalda Minnozzi. O público se encantou, riu e se calou naquele instante enquanto a artista falava...Mal sabia ela que outras pessoas no recinto também foram tocadas com sua luminosidade divina. A diva no ensejo deu o ar da graça, habitou em corações com sua graciosa melodia. Mais que um ser humano, nada lhe passava desapercebido, mesmo meu olhar admirado quando a vi fazendo o shimmie da dança do ventre. Ela percebeu...
Obrigada Mafalda Minnozzi!!


Miniconto

  TÍTULO OU SER HUMANO? Após responder alguns e-mails no escritório, Fátima desabafava com o amigo de trabalho sobre os aborrecimentos que...