quinta-feira, 19 de maio de 2011

Capacho

Há uma grande variedade linguística da língua portuguesa no Brasil. Tenho orgulho de dizer e elogiar as diferentes formas de se falar a nossa língua. Mesmo que pensamos que a dominamos bem no dia a dia, uma conversa sempre nos surpreende...
Na escola:
__ Então, a senhora pode comprar o que precisamos com essa quantia. Tudo bem, D. Vera?- diz a diretora.
__ Posso comprar um capacho também?
__ Capacho? O que é isso D. Vera?
__ Ora, a senhora não sabe?!- indaga D. Vera.
__ Olha pelo que eu sei, capacho é um escravo...
A secretária atônita dirigindo se a mim, na sala ao lado, pergunta:
__ Maísa, o que é um capacho?
__ Capacho é alguém submisso, que serve a outrem.- Respondo sem titubear.
__ Não, não é pessoa submissa... É um tapete! Eu quero comprar um tapete. Falei com a diretora e ela não me entendeu, assim procurei por você para verificar se você sabia. 
Vivendo e aprendendo! Tanto para mim quanto para a diretora o significado do termo ‘capacho’ tomou outra dimensão. Haja vista que só conhecíamos um sentido para a tal nomenclatura. Qual será a nova palavra ou o novo sentido a nos pregar uma peça?
Então que venha! A língua portuguesa agradece.    

Maísa Neves 
      

sábado, 7 de maio de 2011

Poemas dos Alunos das 7ªs Séries


Quero parabenizar aos alunos das 7ªs Séries da Escola Alexandre Bassora pela produção e leitura dos poemas em sala de aula. Estou muito feliz com o 'gosto' pela leitura que vocês demonstram!! Um exemplo de dedicação e esmero. Eu gostaria de postar todos os trabalhos aqui, entretanto, tive uma tarefa árdua de escolher apenas três deles. Isso não significa que são melhores, pois todos cooperaram. Parabéns a TODOS :))

A lua no cinema

A lua ao cinema estava

Passava um filme de amor

A lua sempre pensava

Que o amor

Fosse um secreto mistério.

A lua ficou tão triste

Com aquela história de amor

Que até hoje a lua chora.

Pediu para Deus que pudesse

Ter um namorado.

RODRIGO- 7ª SÉRIE B

O Silêncio

O silêncio destas salas!

Nunca chega tão perto

Quem poderia falar

Que um dia pudesse ser

Sil

     êncio

Naqueles tempos ditosos

Encontravam flores e passarinhos

Pela noite de chuva

Tem gente sem esperança

Tem gente pedindo ajuda.

                                O silêncio

O

I

C

N          O silêncio                         O silêncio  
Ê           O silêncio    O silêncio    O silêncio
L           O silêncio    O silêncio    O silêncio
I

S

O

IRLANE- 7ª SÉRIE B


Meu coração



Meu coração é igual a sabão

Que escorrega no seu coração.

Hoje eu descobri uma linda garota.

Que era uma pelota.

Pra mim ela era o meu amor.

E desejo que ela amanheça do meu lado por favor.

A vida é bela,

Aberta a janela.

Eu pulo para fora

Igual o caipora.

RICARDO- 7ª SÉRIE A


terça-feira, 3 de maio de 2011

Semana de Prevenção ao Bullying - 02 a 06 de Maio/ 2011

 Bullying - A prática é exercida por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa. 

Texto de Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.


Diga NÃO ao Bullying...e sim à PAZ! 


Miniconto

  TÍTULO OU SER HUMANO? Após responder alguns e-mails no escritório, Fátima desabafava com o amigo de trabalho sobre os aborrecimentos que...