sábado, 31 de dezembro de 2011

Jesus Cristo (a paz esteja com ele) aos 12 anos

Salam Aleikum! Há algumas tradições Muçulmanas que mencionam alguns sinais/ milagres de Jesus (a paz esteja com ele). A citação que segue se refere ao Mestre quando estava com 12 anos. Livro: Histórias do Profetas, de Thalabi, narrado por Wabb:    

O primeiro sinal de Jesus que as pessoas viram, ocorreu enquanto a sua mãe estava a viver na casa do chefe da vila para onde José, o carpinteiro a tinha levado quando foi com ela para o Egito; e os pobres costumavam ir, frequentemente, a casa desse chefe. Entretanto, foi roubado algum dinheiro do tesouro que lhe pertencia, mas embora ele não tenha suspeitado dos pobres, Maria afligiu-se com o seu tormento. Quando Jesus viu a preocupação da mãe pela aflição do anfitrião, perguntou-lhe: “Mãe, queres que eu o guie até o dinheiro?”. Ao que ela respondeu: “Sim, meu filho.” Jesus disse: “Diz-lhe que reúna os pobres perante mim, na sua casa.” Então Maria disse isso ao chefe que reuniu os pobres. Quando todos estavam reunidos, Jesus dirigiu-se a dois deles, um cego e outro coxo, pôs o coxo aos ombros do cego, e disse-lhe: “Levanta-te com ele.” O cego respondeu: “Sou demasiado fraco para isso.” Jesus disse-lhe: “Como foste suficientemente forte para fazer isso ontem?” Quando o ouviram dizer isto, bateram no cego até que se levantasse e, quando isso aconteceu, viram que o coxo chegava à janela do tesouro. Então Jesus disse ao chefe da aldeia: “Assim conspiraram ontem contra a tua propriedade, pois o cego valeu se da sua própria força e o coxo dos olhos.” Então o cego e o coxo disseram: “Ele falou a verdade, por Deus!” E devolveram o dinheiro todo. O dono pegou nele, colocou-o no tesouro e disse: “Ouve Maria, podes ficar com metade.” Ela respondeu: Não fui criada para isso. O chefe disse: “Então dá-o ao teu filho.” Ela respondeu: “Ele é me superior.”...E nessa altura, tinha ele doze anos.       
      


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Jordânia

Eu contemplando El Khazneh -A Câmara do Tesouro em 01/2010   
Pelos países que viajei até o prezado momento, Jordânia consiste  em lampejos nostálgicos na parede de minha memória,   especialmente a cidade de Petra. Em diferentes tonalidades de rosa, e uma bela paisagem desértica, a cidade encanta e fascina o mero turista que se perde na  beleza e na magia deste incrível país. Merecidamente, uma das sete maravilhas do mundo e um dos lugares que sem dúvida, não se pode deixar de ver antes de morrer, conforme ótima e lacônica recomendação turística. Obviamente, eu não poderia deixar de descrevê-la de forma poética:          

Pelo deserto estava eu,
à  procura de encontrar uma resposta para as minhas intermináveis incertezas,
decifrar os enigmas que pairam sobre o meu espírito.
Caminho com muita calma, respiro fundo sobre as pedras de Petra. Em cavernas, lá dentro me recosto. A língua árabe ouvida pelos beduínos, o toque-toque dos cavalos...O sono e a brisa vêm, assim como o cheiro repousante da areia e do vento em meu rosto, em meu corpo me enlaçam.
Procuro... mais vida, mais sentimentos, mais o encontro com a minha alma, com o meu ser.
O encontro de mim mesma! 

Maísa Neves 



El Khazneh...Eu, (à direita) em 01/2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Por que escrevo?


Na realidade para mim, escrever é tão necessário quanto o ar que respiro. No percurso das letras, das palavras é que encontro o meu mundo, a solução para os meus problemas internos. Através do sofrimento e da esperança que permeiam a vida humana, encontro soluções muitas vezes ambíguas para continuar minha caminhada e a tornar mais suportável. Afinal, sem uma ‘válvula de escape’, o que seria do viver? Escrevo por pessoas que não podem escrever ou que gostariam de ouvir uma só frase que seja saindo de meus lábios como se fossem delas. Como a maioria dos escritores, escrevo para dar um depoimento do meu tempo, contar da condição humana nos dias em que vivo, de preferência sob um ângulo que não foi contado ou observado. Não tenho pretensão de com a escrita mudar algo, pois é visceral a ação para mim. Como menciona Clarice Lispector: "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Assim escrevo para manifestar minha alegria, minha saudade, minha necessidade de expurgo, para matar minha fome, para respirar e para viver. Leio e escrevo pela descoberta incessante de que as certezas não são eternas e que as incertezas alimentam nossa mente.
Maísa Neves 



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amiga Sem Noção

Salam Aleikum a todos vocês!! Olha, preciso desabafar um assunto que envolve uma amiga sem noção, que me incomoda muito ultimamente. Assim, evito guardar o aborrecimento por meio da escrita. Eis o ocorrido: 

Ela simplesmente chega me xingando de todos os palavrões que você pode imaginar agora. O que eu percebo além de tomar a liberdade de me dizer os ‘mais lindos’ atributos, liberdade esta que nem me recordo de ter dado, dispara sem controle em seu discurso de vítima que o mundo a varreu. Que ninguém a trata bem, que ninguém se importa. Então me chama de amiga da onça (porque eu não a levei aos lugares que costumo ir). Deveria? Justamente alguém que não respeita meus valores, minha cultura e minhas ideias, inclusive que ainda debocha deles. Alguém que liga para essa que vos escreve só quando realmente precisa e nem ao menos pergunta como eu estou ao atender o telefone. Minha resposta de sempre: "Não vou sair hoje", "Não pretendo ir a nenhum lugar", "Não estou interessada", "Já tenho compromisso hoje", "Não" e "Não". Ah, são somente essas palavras quando dá tempo de responder. Imediatamente o telefone desliga do outro lado com um habitual: "Só pra saber, amiga, tchau!" 
Postei o ocorrido no facebook para ver se a digníssima se tocava e dessa forma eu me sentiria livre. Ufa, problema resolvido - pensei. Comentários de amigas com dicas de como eu deveria deixar de ser educada, e dar um chega pra lá de vez, com direito a  retrucar os palavrões recebidos. Literalmente, eu poderia descer do salto com pessoas assim, segundo minhas amigas do FB.  Foram mais ou menos uns vinte comentários e eu fiquei feliz, afinal estava claro em minha página, os meus sentimentos em relação à pessoa. 
Na mesma semana, sem o mínimo  semancol, a dita cuja me liga. O telefone não parava de tocar, uma chamada após outra. Evidentemente, desliguei o celular. Fui surpreendida pela chamada em meu telefone fixo que ela conseguiu com outra amiga. "Você vai à aula hoje Maísa?"- perguntou rapidamente, ao que respondi: "Estou com uma gripe muito forte, de cama essa semana. Então não vou sair". Sem ouvir o restante da minha frase, ela desligou com a frase final: "Só pra saber, amiga, tchau!"
Olha não sei explicar o porquê esta pessoa sempre encana comigo a ponto de não me dar folga para os lugares que tenho prazer em frequentar. Mas, acredito que tudo na vida ocorre não por acaso. Tudo requer uma razão e um objetivo, que talvez não entendamos no momento que enfrentamos a situação. Após um tempo, vem a compreensão e podemos assim entender o motivo das pessoas entrarem e saírem de nossas vidas. Mesmo que tenhamos ou não afinidade. O tempo dirá.   

Maísa Neves 

  


            

domingo, 23 de outubro de 2011

Quem é o Profeta Muhammad (SWS)?

Salam aleikum a todos que dispõem de um tempinho para lerem o blog. Após um período sem publicações, estou de volta! Hoje em virtude de inúmeras perguntas sobre quem é Muhammad (SWS), o mensageiro de Deus.
Muhammad (SWS) nasceu em Meca no ano de 570. Uma vez que seu pai morreu antes do seu nascimento e sua mãe morreu logo depois, ele foi educado por seu tio, que era da respeitada tribo de Coraix. Ele cresceu iletrado, incapaz de ler ou escrever, e permaneceu assim até a sua morte. Seu povo, antes de sua missão como um profeta, era ignorante da ciência e a maioria deles era iletrada. Quando ele cresceu, ele se tornou conhecido por ser confiável, honesto, generoso e sincero. Ele era tão confiável que eles o chamam de Confiável. Na idade de quarenta anos, Muhammad (SWS) recebeu sua primeira revelação de Deus através do Anjo Gabriel. As revelações contiuaram por vinte e três anos e elas são conhecidas coletivamente como o Alcorão.
Assim que ele começou a recitar o Alcorão e pregar a verdade que Deus tinha revelado a ele, ele e seu grupo de seguidores sofreram perseguições dos descrentes. A perseguição aumentou tanto que no ano de 622 Deus deu a eles a ordem para emigrar de Meca para a cidade de Medina.
Depois de vários anos, Muhammad (SWS) e seus companheiros foram capazes de retornar a Meca, onde perdoaram seus inimigos. Antes de Muhammad (SWS) morrer, na idade de sessenta e três anos, a maior parte da Península Arábica tinha se tornado muçulmana, e dentro de um século de sua morte, o Islam se espalhou da Espanha no Ocidente até tão longe no Oriente quanto a China. Entre as razões para o rápido crescimento do Islam estava a verdade e claridade de sua doutrina. O Islam chama para a fé em um único Deus, Que é único merecedor de adoração.
O profeta Muhammad (SWS) foi um exemplo perfeito de um ser humano honesto, justo, misericordioso, compassivo, verdadeiro e corajoso. Embora ele fosse um homem, todas as características ruins foram removidas dele e ele se empenhou exclusivamente em nome de Deus e Sua recompensa na Outra Vida. Além disso, em todas as suas ações e transações ele era sempre consciente e temente a Deus.      
     Maísa Neves 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Esperança


Conta-se que um comandante foi derrotado em uma de suas batalhas. O desespero tomou conta dele e sua esperança desapareceu. Ele abandonou seus soldados e foi para um local isolado no deserto. Sentou-se ao lado de uma enorme rocha e, então, viu uma pequena formiga carregando um grão de trigo, tentando levá-lo para o seu formigueiro, na parte superior da rocha. No caminho o grão caiu. A formiga voltou a carregar o grão e tentou subir novamente. Cada vez que tentava, o grão caia e a formiga, novamente,  voltava para carregá-lo e tentar subir novamente.

O comandante ficou observando o inseto com muita atenção, acompanhando suas tentativas de levar o grão várias vezes até que, finalmente, conseguiu subir com o alimento para o formigueiro. O comandante derrotado ficou admirado com a cena interessante que presenciou. Então, levantou-se, cheio de esperança e entusiasmo, juntou seus soldados e devolveu-lhes o espírito de otimismo e iniciativa, preparando-os para uma nova batalha. O resultado foi a vitória sobre seus inimigos. A arma principal do comandante foi a esperança que ele aprendeu com aquela minúscula formiga.      

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Corpo de Ramsés e a Conversão de Maurice Bucaille

Maurice Bucaille é um francês que cresceu no seio da religião cristã assim como seus pais. Ele se dedicou e destacou até alcançar a condição de um dos mais famosos e experientes cirurgiões que a França moderna conheceu. Entre suas experiências houve um caso admirável, que transformou a sua vida e o seu destino. No final da década de 1980, quando o socialista François Mitterrand ocupava a presidência do país, o governo francês solicitou ao egípcio o empréstimo da múmia do Faraó Ramsés para fazer alguns estudos e exames arqueológicos. Para este fim, foi enviada à Europa a múmia de um dos mais importantes soberanos que o Egito conheceu. E, no recinto do aeroporto, o presidente francês com seus ministros e os grandes responsáveis pela cidade ficaram alinhados diante da escada do avião para recepcionar o Faraó, como se ele ainda estivesse vivo, como se o grande Rei gritasse ainda para o povo egípcio: “Sou o vosso deus supremo.”

Ao finalizar a recepção faraônica em terras francesas, a múmia foi transportada, em cortejo não com menos pompa do que a recepção, a um departamento especial do Centro Arqueológico Francês. Ela ficou a disposição dos mais famosos arqueólogos e cirurgiões. O chefe dos cirurgiões e o responsável pelo exame da múmia era exatamente o professor Maurice Bucaille. Os examinadores estavam interessados na restauração da múmia, enquanto o interesse de Maurice era descobrir como aquele Faraó morreu.
O resultado das análises finais foi obtido em uma hora tardia da noite. Havia resíduos de sal no seu corpo. Isto é, um prova de que ele havia morrido afogado! E que seu corpo foi tirado do mar logo depois de seu afogamento. Ele foi mumificado imediatamente para a conservação de seu corpo. Entretanto, algo estranho intrigava Bucaille: como aquele corpo foi conservado mais perfeitamente do que as outras múmias, apesar de ter sido tirado do mar?
Um dos presentes no recinto disse-lhe que o Alcorão, o Livro Sagrado no qual os muçulmanos acreditam, narra o episódio de seu afogamento e cita a conservação de seu corpo após o fato. Ele ficou ainda mais perplexo e passou a se perguntar: “Como isso pode acontecer se a múmia foi descoberta somente em 1898 da Era Cristã, enquanto o Alcorão existe há mil e quatrocentos anos? Como a mente pode aceitar isso, pois a humanidade nada sabia a respeito de os egípcios antigos mumificarem seus faraós, a não ser pouco tempo atrás?
Após a análise da múmia e sua restauração, o governo francês devolveu-a ao Egito, num magnífico caixão de vidro. Bucaille, porém não satisfeito desde que foi informado a respeito da conservação do corpo transmitida na Escritura Sagrada dos muçulmanos, fez as malas e resolveu ir para a Arábia Saudita participar de um congresso de medicina na qual estaria presentes cirurgiões muçulmanos. Foi lá que ele informou, pela primeira vez a respeito do que descobriu quanto à conservação do corpo de Faraó, após o afogamento. Um de seus colegas abriu o Alcorão e começou a recitar as palavras de Deus, o Altíssimo: “Porém, hoje, salvamos apenas o teu corpo, para que sirvas de exemplo à tua posteridade. Em verdade, há muitos humanos que estão negligenciando os Nossos versículos.” (Alcorão Sagrado, 10:92)   
O versículo causou uma impressão muito forte nele, fazendo-o tremer e ficar de pé perante os presentes, gritando com todas as suas forças: “Eu declaro a minha conversão ao Islã e que creio no Alcorão!”.
Finalmente, convenceu-se da veracidade das palavras de Deus, o Altíssimo: “A falsidade não se aproxima dele (do Livro), nem pela frente, nem por trás; é a revelação do Prudente, Laudabilíssimo.”  (Alcorão Sagrado, 41:42)
Maurice Bucaille concluiu “esses aspectos científicos, muito particulares do Alcorão, logo de início, deixaram-me profundamente atônito porque, até então, eu não tinha jamais acreditado ser possível que se pudesse descobrir, num texto redigido há mais de treze séculos, tantas afirmações relativas a assuntos extremamente variados, absolutamente científicos modernos.”  
Fonte: Revista Islâmica Evidências -Setembro/Outubro 2008 Páginas 64-67)       



                 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Capacho

Há uma grande variedade linguística da língua portuguesa no Brasil. Tenho orgulho de dizer e elogiar as diferentes formas de se falar a nossa língua. Mesmo que pensamos que a dominamos bem no dia a dia, uma conversa sempre nos surpreende...
Na escola:
__ Então, a senhora pode comprar o que precisamos com essa quantia. Tudo bem, D. Vera?- diz a diretora.
__ Posso comprar um capacho também?
__ Capacho? O que é isso D. Vera?
__ Ora, a senhora não sabe?!- indaga D. Vera.
__ Olha pelo que eu sei, capacho é um escravo...
A secretária atônita dirigindo se a mim, na sala ao lado, pergunta:
__ Maísa, o que é um capacho?
__ Capacho é alguém submisso, que serve a outrem.- Respondo sem titubear.
__ Não, não é pessoa submissa... É um tapete! Eu quero comprar um tapete. Falei com a diretora e ela não me entendeu, assim procurei por você para verificar se você sabia. 
Vivendo e aprendendo! Tanto para mim quanto para a diretora o significado do termo ‘capacho’ tomou outra dimensão. Haja vista que só conhecíamos um sentido para a tal nomenclatura. Qual será a nova palavra ou o novo sentido a nos pregar uma peça?
Então que venha! A língua portuguesa agradece.    

Maísa Neves 
      

sábado, 7 de maio de 2011

Poemas dos Alunos das 7ªs Séries


Quero parabenizar aos alunos das 7ªs Séries da Escola Alexandre Bassora pela produção e leitura dos poemas em sala de aula. Estou muito feliz com o 'gosto' pela leitura que vocês demonstram!! Um exemplo de dedicação e esmero. Eu gostaria de postar todos os trabalhos aqui, entretanto, tive uma tarefa árdua de escolher apenas três deles. Isso não significa que são melhores, pois todos cooperaram. Parabéns a TODOS :))

A lua no cinema

A lua ao cinema estava

Passava um filme de amor

A lua sempre pensava

Que o amor

Fosse um secreto mistério.

A lua ficou tão triste

Com aquela história de amor

Que até hoje a lua chora.

Pediu para Deus que pudesse

Ter um namorado.

RODRIGO- 7ª SÉRIE B

O Silêncio

O silêncio destas salas!

Nunca chega tão perto

Quem poderia falar

Que um dia pudesse ser

Sil

     êncio

Naqueles tempos ditosos

Encontravam flores e passarinhos

Pela noite de chuva

Tem gente sem esperança

Tem gente pedindo ajuda.

                                O silêncio

O

I

C

N          O silêncio                         O silêncio  
Ê           O silêncio    O silêncio    O silêncio
L           O silêncio    O silêncio    O silêncio
I

S

O

IRLANE- 7ª SÉRIE B


Meu coração



Meu coração é igual a sabão

Que escorrega no seu coração.

Hoje eu descobri uma linda garota.

Que era uma pelota.

Pra mim ela era o meu amor.

E desejo que ela amanheça do meu lado por favor.

A vida é bela,

Aberta a janela.

Eu pulo para fora

Igual o caipora.

RICARDO- 7ª SÉRIE A


terça-feira, 3 de maio de 2011

Semana de Prevenção ao Bullying - 02 a 06 de Maio/ 2011

 Bullying - A prática é exercida por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa. 

Texto de Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.


Diga NÃO ao Bullying...e sim à PAZ! 


segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Alcorão Sagrado

O Alcorão é um registro das palavras reveladas por Deus por intermédio do anjo Gabriel ao Profeta Muhammad (Que a paz de Deus esteja sobre ele). Foi memorizado por ele e então ditado aos seus companheiros, e registrado e memorizado pelos seus escribas durante a sua vida.
A palavra “Qur’an” significa “recitação” ou “leitura por excelência”, o Alcorão é composto por 114 Surah, das quais nenhuma palavra foi alterada no decorrer dos séculos. Cada Surah recebe um título e numeração e são compostas de “Ayats” que significa literalmente “Sinais de Deus”. As Surah são ordenadas no Alcorão conforme sua extensão, sendo as maiores no início do livro e as menores no final.   Consta que os Primeiros Alcorões escritos no mundo estão em três diferentes museus, sendo destes um no Iraque, outro no Cairo e o último no Uzbesquistão. Na visão islâmica, esta é a maior prova de que o Alcorão nunca foi modificado em sua existência.
O Nobre Livro descreve as origens do Universo, o Homem e as suas relações entre si e o Criador. Define leis para a sociedade, moralidade, economia e muitos outros assuntos. Foi escrito com o intuito de ser recitado e memorizado. Ele discute Deus, os seus nomes e atributos, crentes e suas virtudes, e o destino dos não-crentes (kuffar); até mesmo temas de ciência (vídeo abaixo). Os muçulmanos não seguem apenas as leis do Alcorão, eles também seguem os exemplos do profeta, o que é conhecido como a Sunnah e a interpretação do Corão contida nos ensinamentos do profeta, conhecida como hadith.
Aos muçulmanos é ensinado que Deus lhes enviou outros livros. Para além do Alcorão, os outros são o livro de Ibrahim (que se perdeu), a lei de Moisés (a Torá), os Salmos de Davi (o Zabûr) e o evangelho de Jesus (o Injil). O Alcorão descreve cristãos e judeus como "povos do Livro" (ahl al Kitâb).
Os ensinamentos do Islam englobam muitas das mesmas personagens do judaísmo e do cristianismo. Personagens bíblicas bem conhecidas como Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, Maria (a mãe de Jesus) e João Batista são mencionados no Alcorão como profetas do Islam. Entretanto, os muçulmanos constantemente se referem a eles pelos  nomes em língua árabe, o que pode criar uma má interpretação, levando alguns a pensarem  que se trata de pessoas diferentes (exemplos: Allah para Deus, Iblis para Diabo, Ibrahim para Abraão, etc).
É interessante alguns comentários  a respeito deste magnífico livro, como o do poeta alemão Goethe
“A pessoa que lê o Alcorão sente, primeiro, o peso das expressões corânicas. Porém, gradativamente, passa a sentir uma atração muito forte. Ao se aprofundar nele, é atraído voluntariamente pela sua beleza mágica”. 

Em outro momento, o grande nome da literatura germânica mencionou:
“Por longos anos, os eclesiásticos nos afastaram da compreensão das verdades corânicas  sagradas e da grandeza do profeta Mohammad. Porém, toda vez que percorremos o caminho da compreensão, afasta-se da nossa vista o véu da ignorância e do fanatismo abominável. Em breve esse livro ímpar chamará a atenção do mundo, tornando-se o eixo do pensamento da humanidade.” Ele acrescentou  ainda: 
“Estávamos rejeitando o Alcorão, mas este livro chamou a nossa atenção e provocou nossa dúvida, tornando nos submissos ao que ele apresenta em termos de fabulosos princípios e regras práticas”.    

A Doutora Laura Valieri, professora na Universidade de Nápoles, no livro em que apresenta o Islam, comentou:
“O Livro celestial do Islam é um modelo de milagre...(O Alcorão). Um livro impossível de ser imitado. Seu estilo é inigualável. A influência deixada por ele no espírito humano deriva de sua distinção e sublimidade. Como é possível que este livro milagroso seja de autoria de Mohammad, sendo ele um analfabeto? Achamos que este livro é um tesouro de conhecimento que supera a capacidade de muitas pessoas inteligentes, os maiores filósofos, os maiores políticos e jurisprudentes. Por isso, é impossível considerar o Alcorão como uma obra de um ser humano, mesmo que com conhecimento e sabedoria.”

 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Terrorismo no Brasil?

Olá, Que a paz de Deus esteja com todos!!
Após uma onda de ataques e mentiras disseminadas na mídia e por alguns que acham que conhecem a religião, baseando se no que apenas ouviram dizer, resolvi escrever um pouco para esclarecer algumas colocações que lamentavelmente a meu ver, muitas pessoas se deixam levar pelo que assistem ou leem, sem ao menos terem o trabalho de pesquisar a verdade. Certos meios de comunicação associam o Islam com as piores atrocidades, sobretudo com o ‘terrorismo’. Palavra que provêm de ‘terror’, que significa medo, assustar. Dessa forma, terrorismo é uma agressão praticada por indivíduos, grupos ou países, cometida contra o homem na base de sua religião, contra a sua vida, propriedade, honra, etc. Entretanto, isso inclui criar diversos tipos de medo, ameaça e matança sem razão (exemplo na forma de guerra) e todas as outras ações em que se recorre ao uso da violência, com o objetivo de aterrorizar as pessoas, assustá-las ou expor as suas vidas, segurança, liberdade, etc. O ato de incitar o terror nos corações de civis indefesos, a destruição desenfreada de prédios e propriedades, o bombardeio e a mutilação de homens, mulheres e crianças inocentes são todos atos proibidos e detestáveis de acordo com o Islam e os muçulmanos. Os muçulmanos seguem uma religião de paz, misericórdia e perdão, e a ampla maioria não tem nada a ver com os eventos violentos que alguns relacionaram à religião. Se um muçulmano cometer um ato de terrorismo, essa pessoa seria culpada de violar as leis de Deus, pois o Islam não permite o terrorismo. No Alcorão Sagrado, Ele disse:


“ Não pratiqueis agressão, porque Deus não estima os agressores.” (2:90)


“Ó fiéis, sede firmes em observardes a justiça.” (4:135)


“...quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade.” (5:32)

Na prática, o papel dos meios de comunicação, como o próprio nome diz, deveria ser o de comunicar, esclarecer, possibilitar o acesso à informação, mas o que se nota é a desinformação, a manutenção de conceitos errôneos, a continuidade da onda de ataques  desqualificados, justamente no Brasil, um país conhecido por acolher todos os povos, culturas e religiões, que prevê em sua Constituição o direito à liberdade religiosa em um Brasil considerado ‘democrático’.
Escrevo as palavras de nosso irmão Mohamad Ziad que ao tratar deste assunto menciona: Se nós, muçulmanos, pudéssemos dizer algo seria: “Não acreditem em uma mídia que atende interesses desconhecidos, que está promovendo diferenças ao invés de ressaltar as semelhanças, uma mídia que consegue credibilidade e audiência ridicularizando e expondo pessoas. Não acreditem até verem com seus próprios olhos! Conheçam o Islam, entendam logicamente os preceitos da religião e então tirem suas conclusões. As mesquitas estão abertas para a propagação do conhecimento!

A mídia brasileira não está desempenhando adequadamente o seu papel, pois não tem dado sequer a possibilidade de direito de resposta e de defesa aos que covardemente vem sendo ridicularizados e estereotipados: os muçulmanos! É deplorável perceber que os nossos direitos ainda não são considerados, que esquecem que pagamos nossos impostos, vivemos de acordo com a lei e contribuímos não só com a sociedade, mas também com a economia do país.
Como brasileiros e muçulmanos, não queremos vender novelas, programas de televisão e muito menos capas de revistas. O que queremos é simplesmente o nosso direito constitucional de ir e vir, de poder expressar a nossa opinião e de sermos respeitados.
Não é só o terrorismo físico que deve ser proibido, mas também o terrorismo intelectual. O ataque frequente  contra o Islam é na verdade, um terrorismo intelectual e ideológico. Sem fundamento sólido, com acusações falsas e preconceituosas, e é claramente direcionado para a difamação do Islam e de seus praticantes. Esse ataque provoca um conceito ilógico e sem base, mas mesmo com todas essas acusações e agressões ao povo muçulmano, porque será que milhões de pessoas ao redor do mundo aceitaram a religião islâmica como um modo de vida?

Conheça, antes de julgar!


Na paz e benção de Deus,
Salam Aleikum, 

terça-feira, 12 de abril de 2011

O homem ideal

O homem ideal não amedronta você, mas dá a segurança de seus braços,
O homem ideal não caminha em qualquer direção, mas ao seu lado,
O homem ideal não discute assuntos banais, mas sorri desmoronando qualquer desavença,
O homem ideal não conquista várias mulheres ao mesmo tempo, mas só você...só você e várias vezes,
O homem ideal não faz você chorar, ainda que em segredo você tente,  não consegue...
O homem ideal não possui somente discursos, mas palavras no olhar,
O homem ideal não enxerga o que está nos meros olhos, mas o que está em sua alma.   
Maisah Neves 

Mafalda Minnozzi




Show da cantora italiana em 01/04/2011 em Americana-SP

Pela escassez de talentos atualmente, poucas pessoas no meio musical me atraíram tanta a atenção quanto Mafalda Minnozzi. Ela é portadora de uma luz incomum. Bela, humilde e possuidora de valores tão difíceis de serem encontrados. A cantora deu uma pausa no show para lembrar a situação no mundo árabe, sobre a queda dos ditadores, especialmente na Líbia e pediu tolerância aos países europeus que ao contrário de recebê-los, estavam os deportando. Além disso, contou sobre a primeira vez que conheceu Gizelda (que belissimamente representou as mulheres de Americana no palco) Foi um momento de emoção, comovente, pois estava ali uma pessoa que sentiu profundamente o fulgor Mafalda Minnozzi. O público se encantou, riu e se calou naquele instante enquanto a artista falava...Mal sabia ela que outras pessoas no recinto também foram tocadas com sua luminosidade divina. A diva no ensejo deu o ar da graça, habitou em corações com sua graciosa melodia. Mais que um ser humano, nada lhe passava desapercebido, mesmo meu olhar admirado quando a vi fazendo o shimmie da dança do ventre. Ela percebeu...
Obrigada Mafalda Minnozzi!!


segunda-feira, 28 de março de 2011

Casar ou não casar? Eis a questão...

Na verdade, não dou tanta importância a certas formalidades como o casamento; festa para convidados, o vestido de noiva, lista de casamento, então?! Nem se fale. Acho um corre-corre desnecessário. Sobretudo, após 12 anos de uma união sólida. Bem, se diz ‘união estável’ ou ‘convivente’ atualmente... De qualquer forma, quero dizer de uma boa convivência. Como todo o casal, temos diferenças, porém somamos mais do que subtraímos nestes anos de relacionamento.
Muitos seguem todos os trâmites do matrimônio padrão, exigido pela sociedade e depois de algum tempo, separam, divorciam ou somem sem dar satisfação. Sim, 'somem sem dar satisfação', menciono o ocorrido porque lembrei de um amigo que simplesmente deu as costas à esposa e desapareceu.
O fato em questão é que Saeed me pediu em casamento, disse que estou o ‘enrolando’. Depois de 12 anos juntos? A meu ver, não precisamos disso. Casaríamos onde? Somente no cartório? Para provar o quê? Só de lembrar a burocracia; o dia a agendar, roupas a alugar, padrinhos e a lista de convidados? O cuidado para não esquecer de ninguém. Cansei só de imaginar! Estamos juntos, há tanto tempo que conhecemos tão bem um ao outro que basta um olhar, uma postura, o tom de voz para eu perceber que mesmo não tocando mais no assunto ‘casório’, Saeed definitivamente quer casar.
Dias atrás, estive muito doente, com febre e uma infecção me atingiu fortemente. Em minha cama, enquanto repousava por ordens médicas (afinal só assim para que eu desse um tempo para mim mesma) Saeed trouxe me uma sopa bem quente, com legumes e carne. O cheiro estava tentador! Sentou-se ao meu lado e pediu carinhosamente que eu a comesse, pois queria me ver melhor.
Saboreei aquela refeição enquanto o observava falar baixinho a minha filha que ele tinha orado para que eu melhorasse. Não sei dizer se foi mesmo a oração ou o carinho/amor com que a fez, que também não deixa de ser uma súplica, mas eu me restabeleci completamente, assim que terminei a sopa.
Enquanto Saeed ao meu lado, passava as mãos por entre os meus cabelos e depois descia  as escadas levando o prato vazio, meu pensamento só era um: “Por que não casar?”
                 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Relacionamentos

Adoro as crônicas de Arnaldo Jabor!! São hilárias. Essa é muito boa e verdadeira em nosso cotidiano. Afinal, nunca estamos 100% satisfeitos (as) com nossos (as) parceiros (as)!!!

Relacionamentos por Arnaldo Jabor

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- ‘Ah, terminei o namoro… ‘
- ‘Nossa, quanto tempo?’
- ‘Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou’
- É não deu…?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona…
Acho que o beijo é importante… E se o beijo bate… Se joga… Se não bate… Mais um Martini, por favor… E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer…
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?

Arnaldo Jabor

Miniconto

  TÍTULO OU SER HUMANO? Após responder alguns e-mails no escritório, Fátima desabafava com o amigo de trabalho sobre os aborrecimentos que...